Centrado na agricultura, Dia Municipal do Emigrante contou com mais de 150 participantes

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O Dia Municipal do Emigrante, efeméride comemorada a 15 de Agosto, teve como tema central a agricultura enquanto pilar da economia da ilha e do município e estiveram nas actividades realizadas pela Câmara Municipal mais de 150 emigrantes.

 


Agendadas para a véspera, ou seja, dia 14, as actividades comemorativas começaram frente à Câmara Municipal com uma pequena sessão de esclarecimentos sobre a Agência de Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI), através do seu Gabinete na ilha.
Depois a caravana partiu para a localidade de Preguiça, onde puderam visitar o ex libris da equipa camarária - a dessalinizadora - que está em fase de conclusão e que vai ser grande de valia para o município uma vez que vai aumentar a produção de água para consumo nos domicílios e libertar a água das nascentes para a prática da agricultura.
Com vista a dar a conhecer novas práticas da faina agrícola, os emigrantes visitaram empreendimentos agrícolas nas zonas do Caleijão e de Fajã, incluindo a Galeria, uma infra-estrutura que produz água para manter verde aquele que é considerado o celeiro da ilha, o Vale de Fajã.
Com o apoio da Associação Mancha Verde, os participantes também tiveram acesso a produtos transformados numa pequena exposição/venda que decorreu no Centro de Extensão Rural onde ficaram a conhecer o Centro de Transformação de Produtos, implementado pela ORAC e que teve forte colaboração da Câmara Municipal.
E se a agricultura foi o tema central das actividades do Dia do Emigrante, não se podia deixar de lado a Barragem de Banca Furado.
Assim como no ano passado, a edilidade contou com o apoio do MDR e da empresa responsável pela execução da obra que prontamente deram explicações aos emigrantes sobre a barragem e todo o impacto que terá na agricultura e consequentemente na economia local.
O dia terminou com o tradicional almoço na zona de Queimadas com música ao vivo e muita animação dos participantes que aproveitaram para “um pé de dança” ao som da rabecada de Jon Got & Banda.
O presidente Américo Nascimento não deixou de proferir algumas palavras aos emigrantes, para explicar o propósito da escolha dos lugares a visitar, pois é preciso ver a agricultura com outros olhos, já que é uma oportunidade para todos terem uma forma de rendimento, mesmo que estejam a viver fora do seu país.
Igualmente, é preciso dar a conhecer aquilo que se passa no município de modo a ter munícipes informados e conscientes do desenvolvimento do concelho.
“É preciso saber e ver com os próprios olhos aquilo que se passa, para que todos possam ver que apesar do contexto difícil, financeira e economicamente, estamos a trabalhar de forma séria e afincada para que Ribeira Brava possa acompanhar o desenvolvimento do país”, reforçou o presidente.
No final, os presentes agradeceram pelos momentos bem passados e pelo empenho da autarquia em fazer cada vez mais e melhor por Ribeira Brava.